AJUDE!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Amor próprio.


Se é uma questão de amor próprio, carro próprio, casa própria.
Tudo fica propicio de mais. E tudo vai se perdendo por ser tão impróprio.
Um deposito de fé da humanidade, uma fé que é inabalável.
Sonhos, figuras, desejos, medos e principalmente ilusões.
Amores, vida, um desejo insaciável de querer gozar na cara da vida e perguntar: -  Foi bom pra você?
Se é uma questão de chegar lá, não vai interessar o caminho ou até mesmos os atalhos.
Acenda mais um cigarro, pense mais um pouco, seja você limpo como Deus ou imortal como um espírito de porco.
Ainda está pensado naquilo que era tão meu que eu quis te dar.
Agora virou uma questão de negocio.
Pare de pensa sobre isso ou você pode acabar tendo um troço.
O que era o amor mais lindo do mundo se tornou algum tipo de dislexia mordera.
Eu renego o amor e estou totalmente pronto para não querer mais viver nessa era.
Agora será assim, serei justo, incansável, justo e infalível.
O amor virou negocio e para esse tipo de coisa eu não sou flexível.
Essas serão minhas memórias, memórias de um homem indivisível.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Do primeiro ao derradeiro.

É como se fosse possível sentir o ar passando dentre os dedos.
Como se tudo fosse realmente verdadeiro. Do primeiro ou derradeiro.
Claro, simples, impulsivo... Verdadeiro.
Posso ver, tocar, sentir, tem gosto, espessura e principalmente cheiro.
Do primeiro ao derradeiro.
Que sejas o primeiro a chorar e o último a sorrir.
Que sejas o primeiro a chegar e o último a sair.
Que sejas o primeiro a aceitar e o último a desistir.
Que     sejas o primeiro a pagar e o último a usufruir.
Do primeiro ao derradeiro.
Todos nós, na espessura do mar, o vento a soprar, a vida a seguir.
Do primeiro ao derradeiro.
Gostaria de dizer mais, talvez menos. O certo nesse momento e se calar, parar, pensar, olhar para tentar compreender.
Que o do primeiro ao derradeiro, eu que sempre amei mais a mim do que a você.
Do primeiro ao derradeiro... Me esqueci de esquecer.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

5x

Cinco vezes eu te destilei. Nesse velho barril que é meu peito.
Por mais de três vezes reneguei esse bendito desejo.
É uma pássaro à voar, é um mangue, um caranguejo.
Uma fome, um desejo.
Um Deus, um afago, um beijo.
Cinco vezes eu te destilei.
Cinco vezes...
Não há uma cura para essa nossa insanidade, não há dor maior que não pode te tocar.
Não há nem um Deus no Olimpo que possa me confortar.
Não há demônio para se comparar.
Por mais cinco vezes eu desejo lhe destilar.
Por mais cinco vezes eu quero do seu veneno me embriagar.