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terça-feira, 14 de abril de 2015

#2


E desse jeito me vejo, sem carinho, sem amor, sem abraço sem beijo.

Não quero muito, pouco é o que desejo. 

Não quero o ouro que há na terra ou as perolas que há no mar.

Não quero chegar na hora, por que de alguma forma eu sei que você vai atrasar. 

Eu sei, tu sabes, se eles saberão já será outro porém. 

Porem tudo há de passar, tudo há de se perder, o tempo tudo quebra, o tempo tudo irá ajeitar.

Olhe para os dois lados, ouça o apito, sinta o cheiro, toque o seu bem. Pois não há nem um mal nem um... E se tiver, meu bem, foi por bem. 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

#1

O que dizer em horas como essas?
O que fazer para pessoas como você?
Qual o seu nível de solidão?
Por onde andou você?
Por aqui ainda continuam as mesmas coisas, as mesmas pessoas, as mesmas músicas e o pior deles... Os sentimentos.
Vejo meus fantasmas do passado, mesmo assim eu preciso seguir com esse sorriso amarelo na cara e continuar seguindo.
Distraído por algumas coisas novas.
Caminhando, jovem, não sabe o quanto é cara essa nossa juventude.
Mas não esqueça, não corra, não chute, não beba, não fume, não transe, não mude.
Mundo fico eu, sozinho, calado com meus pensamentos que gritam como os ponteiros do relógio na madrugada.
Sozinho eu, eu apenas e um pouco de saudade...

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Amor próprio.


Se é uma questão de amor próprio, carro próprio, casa própria.
Tudo fica propicio de mais. E tudo vai se perdendo por ser tão impróprio.
Um deposito de fé da humanidade, uma fé que é inabalável.
Sonhos, figuras, desejos, medos e principalmente ilusões.
Amores, vida, um desejo insaciável de querer gozar na cara da vida e perguntar: -  Foi bom pra você?
Se é uma questão de chegar lá, não vai interessar o caminho ou até mesmos os atalhos.
Acenda mais um cigarro, pense mais um pouco, seja você limpo como Deus ou imortal como um espírito de porco.
Ainda está pensado naquilo que era tão meu que eu quis te dar.
Agora virou uma questão de negocio.
Pare de pensa sobre isso ou você pode acabar tendo um troço.
O que era o amor mais lindo do mundo se tornou algum tipo de dislexia mordera.
Eu renego o amor e estou totalmente pronto para não querer mais viver nessa era.
Agora será assim, serei justo, incansável, justo e infalível.
O amor virou negocio e para esse tipo de coisa eu não sou flexível.
Essas serão minhas memórias, memórias de um homem indivisível.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Do primeiro ao derradeiro.

É como se fosse possível sentir o ar passando dentre os dedos.
Como se tudo fosse realmente verdadeiro. Do primeiro ou derradeiro.
Claro, simples, impulsivo... Verdadeiro.
Posso ver, tocar, sentir, tem gosto, espessura e principalmente cheiro.
Do primeiro ao derradeiro.
Que sejas o primeiro a chorar e o último a sorrir.
Que sejas o primeiro a chegar e o último a sair.
Que sejas o primeiro a aceitar e o último a desistir.
Que     sejas o primeiro a pagar e o último a usufruir.
Do primeiro ao derradeiro.
Todos nós, na espessura do mar, o vento a soprar, a vida a seguir.
Do primeiro ao derradeiro.
Gostaria de dizer mais, talvez menos. O certo nesse momento e se calar, parar, pensar, olhar para tentar compreender.
Que o do primeiro ao derradeiro, eu que sempre amei mais a mim do que a você.
Do primeiro ao derradeiro... Me esqueci de esquecer.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

5x

Cinco vezes eu te destilei. Nesse velho barril que é meu peito.
Por mais de três vezes reneguei esse bendito desejo.
É uma pássaro à voar, é um mangue, um caranguejo.
Uma fome, um desejo.
Um Deus, um afago, um beijo.
Cinco vezes eu te destilei.
Cinco vezes...
Não há uma cura para essa nossa insanidade, não há dor maior que não pode te tocar.
Não há nem um Deus no Olimpo que possa me confortar.
Não há demônio para se comparar.
Por mais cinco vezes eu desejo lhe destilar.
Por mais cinco vezes eu quero do seu veneno me embriagar.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

De amor morrer... De amor, matar!

Eu quero calçar sua rua com meu amor.
Quero ser o Rivotril antes de dormir.
Quer morrer de amor, de amor matar.
Quero ser seu Deus ou apenas a seda para quando você precisar.
Quero tudo agora, o amanha é um porem distante que não sabemos se vamos chegar.
Mas quero morrer de amor, de amor matar.
Ainda há dias por vir, ainda há muita água de baixo dessa ponte para passar. Sabendo que o rio só corre para o mar, sabendo que algo pode cair do céu e nos devastar, sabendo que o vida é um lugar bom, que passa rápido e que de tudo nos dá. Mas uma hora ele há de cobrar...
Por isso eu quero morrer de amor... De amor matar.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Minhas verdades.

Minhas verdades são tão puras quanto água. Elas são os melhores produtos que você pode encontrar.
Mas elas não estão a veda, elas só servem para machucar.
Não há felicidade nem aqui e nem em outro lugar.
Sente-se, vou jogar na sua face tudo que evitaram te contar.
Existem lágrimas salgadas de mais para você provar.
Existem dores que ninguém sozinho pode aguentar.
Existem outros lugares que são tão confortáveis quanto o seu lar.
Existem bebidas boas, existem novos Deuses para se adorar.
Existem mentiras boas.
Existem verdades más.
Existem mais que o narcisismo de apenas se amar.
Existem pessoas que vão mudar sua vida de uma forma que nem o mais antigo livro existente possa explicar.
Teoria da relatividade, o peso da gravidade.
Existem mais de um amor verdadeiro para se provar.
Existe, eu sei que existe águas mais puras que as minhas verdades vão infectar.
Também existem venenos novos, engarrafados para que você possa por mais uma vez se embreagar.
Mas só existe apenas um céu, um sol e uma lua para que todos possam apreciar.
Existe, existem, existiu... Minhas verdades não são apenas verdades.
São visões de um mundo que apenas quem sabe é quem viu.
As verdades existem é só parar e olhar.
Verdades minhas que são as melhores coisas que nessa sua vida você vai poder comprar.
Mas elas de pouca coisa serve, elas não podem mover montanhas ou abrir o mar.
Verdades estas que nem todo ouro da terra vai poder comprar...
Verdades que atravessam o tempo, que tantas vezes cruzou o mar.